Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Macau - Mais de 77 mil alunos no novo ano lectivo

O novo ano lectivo vai arrancar contando com mais de 77 mil alunos, o que revela um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano vão ser lançados os manuais de “Educação Moral e Cívica” para o ensino primário, sendo que será reforçado o “ensino sobre assuntos nacionais, história e cultura tradicional chinesas”

O ano lectivo 2016/2017 inicia-se com um total de 77 escolas e 77029 estudantes, o que equivale a um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) o número de professores tem seguido a mesma tendência, prevendo-se que haja 7340 no início do semestre, mais 3%, em comparação com o ano lectivo anterior.

Os subsídios da escolaridade gratuita por turma nos ensinos infantil, primário, secundário geral e secundário complementar vão aumentar para 913600, 1 milhão, 1,2 milhões e 1,3 milhões de patacas. Além disso, o subsídio de propinas atribuído a cada aluno de escolas particulares nos ensinos infantil, primário e secundário vai passar para 18400, 20500 e 22800 patacas.

Os valores das bolsas de mérito foram uniformizados, passando para 3800 patacas em Hong Kong e 5800 patacas noutros países e regiões. As “bolsas de estudo para o ensino superior” vão apoiar, principalmente, alunos que prossigam estudos nos cursos de enfermagem, terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia e outras especializações da mesma área, além de estudos portugueses, língua portuguesa, tradução chinês-português e vice-versa. Também vão ser atribuídas bolsas especiais a especializações como as indústrias culturais e criativas, acção social, aconselhamento psicológico, ensinos infantil, primário e especial.

Entre as novidades deste ano destaca-se ainda o lançamento de manuais revistos do ensino primário sobre “Educação Moral e Cívica”, para uso nas escolas. De acordo com a DSEJ, ao mesmo tempo, vão ser desenvolvidas actividades “que cultivam e promovem nos alunos o amor pela Pátria e por Macau, as boas qualidades morais e o sentido de observância da disciplina e cumprimento da lei” além de uma série de acções de formação temáticas para os grupos de trabalho da educação moral.

Ao mesmo tempo, “será reforçado o ensino sobre assuntos nacionais, história e cultura tradicional chinesas, encorajando os alunos a cumprirem as suas obrigações cívicas”.

O português vai ser outra das áreas de investimento, garante a DSEJ, salientando que vai continuar a apoiar a organização de cursos de português nas escolas particulares através do envio de professores aptos a ensinar a língua e dos apoios do Fundo de Desenvolvimento Educativo. Outra medida implica “determinar o limite mínimo do número de horas do ensino de português nas escolas particulares e exigir, gradualmente, às escolas que cumpram esta exigência, para garantir que os alunos têm tempo suficiente para a aprendizagem da língua”.

O ensino especial também não fica fora da lista de preocupações já que serão aumentados os investimentos em “softwares e hardwares de ensino especial, apoiando as escolas na construção de um ambiente sem barreiras e o no recrutamento de mais pessoas de apoio pedagógico e melhorando os serviços do Centro de Avaliação Conjunta Pediátrica”.

Aumenta-se ainda o envio de pessoal de apoio itinerante, bem como as suas horas de trabalho nas escolas para ajudar os professores da educação inclusiva, fornecendo apoio profissional técnico e profissional às escolas que ministram este tipo de educação. In “Jornal Tribuna de Macau”

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